Antes de começarmos, quero deixar uma provocação: você sabe o que é uma liderança 360?

Simples: é a capacidade de saber liderar não apenas colaboradores, mas também nossos pares e até mesmo os líderes.

Infelizmente é comum ouvirmos queixas de profissionais que não se dão bem com seus chefes, ou até mesmo não os respeitam e questionam suas capacidades. Para esses momentos, gosto muito de fazer essas pessoas refletirem sob outros ângulos. Antes de reclamar (e ficar apenas nisso) que tal entender que seu chefe é, de alguma forma, seu principal cliente?

Tendo isso em vista, o profissional retira o véu de alguns estigmas e começa a pensar em estratégias de como lidar e cativar esse cliente.

Você já perguntou, alguma vez, para seu chefe:

Qual é sua dor?

Qual é o problema em que posso te ajudar?

Qual caminho devo seguir para conseguir te ajudar com determinado desafio?

Claro que não é algo fácil, mas é essencial saber desconstruir seu ego, derrubar as barreiras entre chefe e colaborador e passar a se conectar genuinamente com seus stakeholders. Mas, pode acreditar, se você está em uma empresa da qual gosta, o esforço nesse sentido é recompensador.

Por outro lado, se você realmente lida com um chefe que abusa de seu papel de poder e maltrata os colaboradores, a melhor forma é ‘fugir’ de gestores que atuam sob esse modus operandi e olhar para o Mapa de Stakeholders. Nesse modelo, você mapeia seu chefe direto, outros líderes da organização e quem são as pessoas influentes da empresa que precisam ter uma opinião sobre você.

Estabeleça relações diretas com essas pessoas, entendam quais são suas prioridades no dia a dia da empresa e, principalmente, quais são suas dores e como você pode contribuir para solucionar o que chamo de ‘problemas cabeludos’. Dessa forma você se torna um profissional cada vez mais independente e não ficará ligado tão intimamente a um líder ‘tóxico’ e poderá enxergar novas oportunidades de crescimento e atuação profissionais.

Fique de olho e crie pontes sólidas!